COTIDIANO - Busca do consumidor por crédito registra primeira queda em seis anos Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da empresa de consultoria Serasa Experian, a procura por crédito caiu 1% em 2020 na comparação com 2019. Foi a primeira vez, desde 2015, que o índice fecha o ano no negativo. Para o economista da Serasa...

26 de janeiro de 2021
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Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da empresa de consultoria Serasa Experian, a procura por crédito caiu 1% em 2020 na comparação com 2019. Foi a primeira vez, desde 2015, que o índice fecha o ano no negativo.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado não poderia ser diferente, já que vivenciamos um ano atípico e permeado por insegurança econômica desde o início da pandemia. "O consumidor precisou focar em gastos prioritários e deixou de lado alguns segmentos que impulsionam a demanda por crédito, como o automotivo", diz. Ainda assim, de acordo com Rabi, a reabertura do comércio, as renegociações de dívidas e a redução dos juros foram fatores essenciais para a retomada do mercado de crédito e a recuperação do consumo. De fato, enquanto no acumulado do primeiro semestre de 2020, fortemente impactado pela pandemia, a demanda do consumidor por crédito recuou 8,1%, no acumulado do segundo semestre já se observou alta de 5,5%.

A análise por renda mostra que, levando-se em consideração o período de janeiro a dezembro de 2020, todas as faixas tiveram retração. Segundo Luiz Rabi, as reservas financeiras fazem toda a diferença para a participação do consumidor no mercado de crédito diante da instabilidade econômica. "A população de menor renda geralmente não possui esse recurso, o que aumenta a insegurança e faz com que a sua participação no mercado de crédito se retraia mais intensamente. Por outro lado, aqueles que recebem mais de R$ 2.000 mensais costumam poder contar com poupanças e aplicações em momentos de crise, o que lhes permite continuar consumindo crédito ou, na pior das hipóteses, reduzir menos intensamente as suas demandas por ele do que o fazem as pessoas de mais baixa renda", ressalta Rabi.

Ainda no mesmo recorte, apenas as regiões Norte e Sudeste não registram queda na demanda dos seus consumidores por crédito no ano passado: altas de 1,3% e 0,2%, respectivamente. O destaque de baixa fica para o Centro-Oeste, que marcou -4,5%, seguido pelo Nordeste (-3,7%) e o Sul (-0,3%).

Comparativo ano a ano aponta crescimento

Quando observado somente o comparativo interanual, isto é, dezembro/2020 x dezembro/2019, o cenário geral da demanda por crédito é de alta (14,1%), a quinta consecutiva nesse critério de comparação. Além disso, todas as regiões e faixas de renda também mostram números positivos, principalmente o Centro-Oeste e os consumidores que recebem até R$ 500 mensais.

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